terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Jardim de Guerra

Por W Y. Roses

Flores pisoteadas acenam, sua esperança corrompida,
O azedume da carne mal comida sorrindo de mais uma baixa causada.
Todas as bonecas almejam pela chegada dos guerreiros,
Enquanto cavaleiros conquistam suas taças douradas...

Mas somente para derramar o seu rubro vinho.

Eu continuo essa estrada pela penitência, minha loucura em expansão,
O perfume das flores mortas é o inimigo oculto que sorri e me desafia.
Milhões de histórias esperando seu final feliz,
Enquanto príncipes e ladrões levam os sonhos pelas mãos...

Somente para derramar seu rubro vinho.

Monstros olham curiosos, cartas amassadas entre suas garras,
Os senhores e cavalheiros zombam colhendo mais uma rosa de jardins secretos.
Outro tesouro prestes à ser desenterrado,
Enquanto eles abrem e perfuram mais uma concha...

Apenas pelo prazer de vinhos e licores derramados.

Meu corpo cansado permanece de pé,
A face humilhada, a coroa partida, a carne intacta.
Destruído pela destruição de meu orgulho o pesadelo está morto,
Minha espada é o desejo que perfuma as noites sem sono...

Sob minha sombra permances vívida, ciano, completa… Aqui me calo.

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